À espera que a sopa do jantar arrefece-se e encontrando-se mesmo
à minha frente, a espera faz com que me
lembre de Tântalo e do seu suplicio.
Segundo a lenda grega, durante um festim, Tântalo roubou alguns manjares
divinos. Ao aperceberem-se do embuste os deuses, irados ao sentirem-se enganados, deram-lhe
por castigo não poder alimentar-se com os frutos das árvores nem matar a sede apesar
de estar mergulhado na água. Como consequência, sempre que ia para beber, a água
escoava-se e os ramos das árvores erguiam-se com a força do vento sempre que
tentava colher algum fruto para comer.
A expressão popular “suplício de
Tântalo” é a que melhor explica o sofrimento que assalta todo aquele que
deseja algo que parece estar ao seu alcance mas que se revela inalcançável,
como diz o ditado "Tão perto e tão longe".
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