Podem jurar-me a pés
juntos que uma coisa nada tem a ver com a outra que não acredito. Também não
sei porque se jura a pés juntos.
Não se podia ser com os
pés em separado?
Sei que não é consolo
para ninguém dizer que se trata de uma mera expressão idiomática que não
significa grande coisa embora muito usada lá por casa. E lá estou eu a socorrer-me
de expressões que ainda deambulam pela velha casa que por sinal já não existe!
Pelo que sei e me foi
possível apurar, a expressão “jurar a pés juntos” pretende tomar por verdadeiro
o que não passa de uma refinada mentira. Pelo menos, agora já faço ideia do seu
significado.
Pondo de parte o aspeto
cognitivo e sobretudo o aspeto social, o aspeto físico continua a comandar a
vida de cada um apesar de achar que o aspeto social está muito ligado, por
variadíssimas razões, ao aspeto físico. Podem “jurar-me a pés juntos” que o
aspeto físico não interessa que continuo a achar que interessa e muito.
Do mesmo modo que ser
magro não é sinónimo de uma boa saúde, ser gordo também não significa o
contrário. Já lá vai o tempo em que ser gordo era sinónimo de beleza e de uma
boa saúde do mesmo modo que, o ser magro, era apanágio de pessoas que não se
alimentam convenientemente. Segundo consta, considera-se hoje e dia que a
constituição física de cada um é uma questão genética e pouco há a fazer. Basta
observar o que se passa num simples
restaurante ou cafetaria da moda… A quem entregam a conta?
Ainda bem que assim é, pois
a fazer fé na opção do funcionário, nunca se pagaria o consumo.
Voltando aos programas
televisivos, atente-se no aspeto físico daqueles que vencem, por qualquer razão.
É raro ver um magrinho como vencedor, seja do que for, excetuem-se as provas
físicas… Indo para o campo da política os magrinhos ficam a perder. Aí também a
beleza anda muito por baixo.
Enfim, cada um é como
é. Gordura ou magreza… é tudo uma questão genética, dizem.
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