Bem sei
que o Dia dos Avós já lá vai, celebra-se a 26 de Julho. É importante que se saiba que a data foi escolhida
pelo papa Paulo VI como homenagem aos pais de Maria (Ana e Joaquim), avós de
Jesus. Eu continuo a dizer e a pensar que todos os dias são dias, basta a gente
querer.
Numa
época em que o conceito de família tem sofrido algumas alterações, o papel dos
avós tem-se adaptado à nova realidade ao longo dos tempos. De uma maneira ou
doutra, os avós têm conseguido estar presentes cuidando e substituindo os pais
quando ausentes.
Há avós
mais ocupados do que outros, por isso compreendo e não exijo que todos reajam
do mesmo modo, mas há sempre lugar (nos nossos corações) para os nossos
pequenotes. Não seja esta mais uma desculpa para o não desempenho do papel
fundamental dos avós na transmissão de valores, conhecimentos e até crenças.
A maior
parte de nós guarda com saudade as histórias de encantar e os ensinamentos dos
nossos avós e ainda bem que guardam estas recordações!
Haja
saúde e bem-estar, condições fundamentais para acompanhar de perto os nossos
pequenos. De acordo com os dados fornecidos por “Caring for Children in Europe”,
Portugal é o país da União Europeia que dedica mais tempo (cerca de 30 horas
semanais) aos respetivos netos. Não resta qualquer dúvida, sobretudo a quem os
tem, que o convívio entre avós e netos é uma fonte de saúde para ambas as
partes. Cá para nós, esta relação traz mais benefícios aos avós do que aos
netos na medida em que evita o risco de depressão. Os avós que não cuidam dos
seus netos, está provado, são mais propensos a problemas de saúde.
De uma
forma geral, o convívio entre avós e netos além de favorecer a saúde
psicológica, também favorece o convívio na medida em que permite o intercâmbio
de saberes. Deste modo, os avós continuam a sentir-se úteis e válidos durante
mais tempo.
Tomar
conta dos netos exige alguns sacrifícios é certo, quer nível físico, quer emocional, mas favorece uma boa saúde para
ambas as partes. Fala um avô babado.
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