Por força das
circunstâncias, tornei-me “dono de casa”. Não a tempo inteiro, graças a Deus,
mas durante boa parte do dia. Mesmo com a ajuda de uma empregada doméstica duas
manhãs por semana, cuidar da casa e às vezes dos netos, não é tarefa fácil. Só
quem passa por esta experiência consegue avaliar e ter uma justa percepção do
que é ser dona de casa a tempo inteiro. Embora a “profissão” esteja a ser
invadida pelo sexo masculino, ela tem sido tradicionalmente desempenhada pela mulher
por falta de opção ou por vocação o que nem sempre acontece… Passar por
esta experiência, embora ao de leve, ajudou-me a compreender e a valorizar esta desprestigiada “profissão” sem horários de
trabalho nem direito a férias e muito menos a um salário… E ainda por cima sujeita
a ouvir comentários do género: Dona de casa…? Que sorte, não faz nenhum…!
Presto as minhas
homenagens a todas as donas de casa principalmente, às que o são a tempo inteiro.
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