Diz
o ditado que, ”depois do Natal o dia dá um saltinho de pardal…” Não é isso que
se verifica. Talvez devido à forte chuvada que causou imensas inundações na
baixa e se prolongou por mais que um dia, ficou tão escuro que fui obrigado a
recorrer à iluminação elétrica. Se a mudança da hora tinha como objetivo economizar,
o objetivo falhou redondamente, a Natureza trocou-lhe as voltas.
Passaram mais de 100
anos e voltou a discutir-se a necessidade de alterar, dua vezes por ano, os
ponteiros do relógio de acordo com a hora de inverno ou a hora de verão? Mantendo
o horário de Inverno, ganha-se uma hora de sono, isto é, a noite é mais longa e
o dia mais curto. Pelo contrário, atrasando uma hora, o dia fica mais longo e a
noite mais curta…
Esta ideia
peregrina ficou a dever-se a Benjamin Franklin no intuito de poupar as velas
(de cera) usadas como iluminação.
Passaram
cerca de 100 anos, durante a Primeira Guerra Mundial, pôs-se de novo a questão,
será mais útil adotar-se um único horário? Desta vez com o argumento de poupar
combustível… ma conclui-se que a poupança de combustível era insignificante…
Então qual o horário a adotar, o de
Inverno ou o de Verão? Uma escolha difícil. Concordo. Pessoalmente, continuo a preferir
o horário de verão.
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