Por
muito esforço que se faça é impossível ignorar as tragédias que a toda a hora insistem,
por todos os meios, entrar casa adentro. De entre todas as tragédias que ameaçam
o nosso planeta, era impossível não lembrar o trágico acidente que vitimou, além
dos pilotos, quase todos os que seguiam no fatídico avião. Não tentando esquecer
a guerra que no dia a dia nos atinge é provável que, uma calma aparente seja
interpretada como indiferença. Perante tanto sofrimento, manifestar calma face
a mais uma tragédia, é normal que seja interpretada como indiferença de quem
não sente. Contudo, é frequente que em qualquer tragédia a mente bloqueie como
autodefesa evitando assim, muitas vezes, aceitá-los como reais…
Há
quem leve pouco ou mais tempo nesta fase e outros nunca assumam completamente a
realidade como uma fatalidade inevitável, inclusive a morte. Mas, em qualquer festividade,
há sempre uma ausência, um lugar vazio que não deixa fugir à memória a ausência
de alguém.
Tudo
Bem. Parece estar tudo bem mas a memória é caprichosa, não conhece a linha reta,
percorre caminhos tortuosos e, em cada curva, recria aquele estranho sentimento,
aquele sentimento que espreita em cada esquina, em cada curva do caminho,… aquela
sensação de estar ausente.
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