Dizem
os antigos que “deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer”. Como já
cresci o suficiente, fico-me com a saúde. Não me deitei cedo mas acordei como é
costume às sete da manhã. Uma observação mais atenta ao mostrador digital do
relógio, vi que já marcava as oito horas. Então pensei com os meus botões,
afinal em que ficámos? São sete ou oito horas?
Como
adiantei o relógio uma hora, à uma da manhã passaram a ser duas, então às sete pela
hora velha já eram oito pela hora nova…
Esta
confusão era evitável se em vez de gerir o tempo de acordo com o calendário gregoriano,
regulassem os relógios em consonância com os solstícios, os ponteiros marcavam sempre
a mesma hora. Aliás não me consta que o Homem primitivo nem a própria Natureza usassem
relógio, apesar do Homem primitivo já se preocupasse com o tempo. Nessa altura observavam
o movimento do sol que pensavam deslocar-se livremente pelo firmamento e tomava
como referência os solstícios que, ao menos, eram só dois (junho e dezembro). Claro que esta
data varia um pouco de ano para ano mas assinala sempre a entrada do verão e do
inverno. Pessoalmente, confesso que prefiro o horário de verão, detesto que ao
fim de um dia de trabalho, o trabalhador seja obrigado a mergulhar em plena noite…
considerando que este se encontra no hemisfério norte.
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