Aproxima-se a Páscoa e as glicínias florescem.
Atendendo à proximidade da data, era suposto que a flor dominante fosse o cravo…
mas a realidade é outra, a Natureza não respeita datas. Perante este facto e a perspetiva
de um dia de sol livre de poeiras vindas do deserto, muitos rumaram à praia na
perspetiva de um banho de mar… esta hipótese baseia-se no elevado número de
lugares vagas que se observa no estacionamento desta rua.
Apesar duma promessa de verão antecipado, chegou
timidamente a Primavera que nos brindou com um verdadeiro dia de verão.
Apesar do tempo incerto, junto à praia é
difícil encontrar um café aberto antes das dez da manhã, quer na marginal quer
na foz do rio Cávado. Contando com esta realidade, depois de bater com o nariz
na porta de vários cafés, só no centro se encontram abertos alguns estabelecimentos
com fabrico próprio de pão e outras especialidades caraterísticas da terra. É
hora de regressar já com o estômago mais aconchegado na companhia do perfume agradável
da flor das glicínias que tantas memórias desperta de outros verões do passado.
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