Já
tinha saudades mas lá consegui espremer-me entre os parcos centímetros que
ladeiam a console da lareira e o sofá. Depois de muito refilar, de boca
fechada, cheguei à conclusão que tudo se resume a uma questão de escalas.
Enquanto uns vêm um grade espaço, outros vêm a estreiteza do mesmo espaço…
Uma
vez chegado à estante, escolhi um CD da minha cantora preferida em língua
francesa. Na altura ouvia-se mais Sylvie Vartan talvez pelo aspeto físico ou
porque as canções fossem mais “mexidas”. Ainda hoje mantenho-me fiel aos
interpretes em língua francesa, nomeadamente F. Hardy devido ao seu ar mais calmo que evoca
outono e claro, à sua voz. Quanto às canções desta interprete e compositora é
evidente que há as que gosto, aquelas de que gosto menos e as poucas de que não
gosto…
De
qualquer modo, a língua francesa atrai-me mais do que qualquer outra, talvez
porque a compreendo melhor…
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