Tenho vindo
a observar que, num curto período de tempo, a tatuagem dos corpos tem proliferado
e não só ao nível das camadas mais jovens. Elas existem nas mais variadas
formas e zonas do corpo. Umas mais simples outras pelo contrário, mais
elaboradas e a cobrir extensas superfícies de pele. Devo confessar que não sou apreciador em particular de tatuagens. Aquelas
que abrangem grande superfície da pele provocam-me invariavelmente uma reacção
de desagrado que obviamente não verbalizo. Desagrada-me no sentido em que me
sugere (embora não corresponda à verdade) falta de higiene, sujidade e mais
ainda pelo seu carácter definitivo. Acho um perfeito disparate, por exemplo, tatuar
o nome do(a) namorado(a). Nada é permanente nem definitivo… No caso de rompimento
da relação deve dar uma trabalheira encontrar outro(a) namorado(a) com o mesmo
nome…
Outra razão porque não aprecio tatuagens é devido à analogia
que faço com uma qualquer anomalia de pele que muitas vezes se tem que carregar
toda a vida…
Eu sei que esta “moda” não é de agora nem das gerações mais
recentes. Embora fosse
conhecida desde tempos imemoriais e por diferentes povos e culturas, na Idade
Média, a Igreja Católica condenou este costume (apesar de muitos cruzados
levarem tatuada uma cruz). Em tempos idos, a tatuagem era praticada apenas por marginais,
marinheiros e presidiários, até voltar a estar na moda recentemente… Apesar disso,
continuo a não gostar de tatuagens mas aceito perfeitamente que outros gostem…
Nada contra.
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