Completa-se hoje mais
um ano que partiste… Não importa quantos anos já passaram pois te sinto ainda
tão presente… Desde sempre que o teu gosto era voar, tal como o meu, mas tu tiveste
a coragem, eu, o receio… Deus “permitiu” que partisses nesse teu eterno voo solitário…
Onde quer que estejas, o que quer que sejas, uma estrela, um astro um raio de
luz ou uma simples partícula do átomo quero que saibas, quero que sintas quantas
saudades tenho de ti. O tempo passa e, quanto mais passa, mais sinto a falta das
tuas críticas (por vezes mordazes) e, na maior parte das vezes, dos teus
ralhetes. Consigo imaginar nesses teus olhos amendoados (tão diferentes dos
meus) a tristeza que deves sentir ao vislumbrar os erros meus… como te deve ser
difícil suportar a impotência em evitar as minhas quedas e todavia sempre pronto
a ajudar-me a levantar… Imagino-te já em companhia da nossa irmã e consigo “ver”
o vosso espanto quando olhais através de mim… Ninguém conhece verdadeiramente
ninguém… Será que algum dia vos conheci… plenamente…?
Onde quer que
estejas, o meu abraço…
Há dias assim em que
a saudade bate mais forte e a necessidade de desabafar é maior…
Há dias assim…
Sem comentários:
Enviar um comentário