Tinha tentado
resistir à tentação de comentar o ranking das escolas mas começa a enjoar-me
tanto comentário nos órgãos de comunicação social. Chegarem através do ranking à
“brilhante” conclusão de que as escolas privadas obtiveram melhores resultados
do que as escolas públicas não seria motivo de surpresa se a maioria dos
comentadores conhecesse minimamente a realidade escolar.
É sabido e toda a
gente conhece o ditado: “sem ovos não se fazem omeletes”. Quem diz ovos, diz
material, isto é, sem bom material não se pode construir nenhuma obra de
qualidade. Todos os factores apontados pelos comentadores, desde os
socioeconómicos até às condições físicas e económicas das escolas, são relevantes
mas, até agora, ainda ninguém teve ovos (há quem lhe dê nome de fruta…) para
apontar a verdadeira razão que explica esta discrepância de resultados. É tudo
uma questão de material, material humano neste caso. Toda a gente sabe que os
alunos que frequentam as escolas privadas são oriundos de meios socioeconómicos privilegiados Devido ao investimento que os encarregados de educação fazem, são
muito mais intervenientes na vida escolar dos seus educandos fazendo deles
alunos mais motivados. Quer queiramos quer não ver e divulgar, este é o
principal factor que faz a diferença entre as escolas privadas e as escolas
públicas.
Deixem-se de comparar
o que não é comparável…
Quando a Escola Pública tiver a possibilidade de selecionar os seus alunos, os pais dos seus alunos e os seus professores... e mandar os outros (aqueles que não quer) para o Privado...
ResponderEliminarE já agora: que tal um Colégio para os meninos que não querem estudar e não deixam estudar os que querem?
Ora aí está um bom investimento para o Ministério da Educação: Ensino Privado para os meninos que não querem estudar...
Esses eram os colégios que deviam ser subsidiados: alimentem, ensinem, obriguem a estudar quem não quer...
Depois comparamos...