Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal
interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo. (Oscar Wilde)
Há dias em que adoro usufruir do silêncio da casa deserta sem o som da TV ou do CD player habitualmente ligados. São momentos que me permitem “arrumar” os pensamentos e daí deduzir conclusões que se tornam lições de vida. Umas para não mais serem repetidas, outras para se repetirem mais vezes.
Há dias em que adoro usufruir do silêncio da casa deserta sem o som da TV ou do CD player habitualmente ligados. São momentos que me permitem “arrumar” os pensamentos e daí deduzir conclusões que se tornam lições de vida. Umas para não mais serem repetidas, outras para se repetirem mais vezes.
Tenho também dias em que o silêncio me sufoca
e sinto a necessidade premente de ligar a TV ou pôr um CD a tocar para quebrar o silêncio. Nesses dias não quero “ordenar” pensamentos para não chegar a
conclusões… desagradáveis.
Mas frequentemente, prefiro ficar em silencio
mesmo quando rodeado de amigos. Há coisas que não é possivel descrever por palavras. É
necessário admirá-las em silêncio para apreciá-las em toda a sua plenitude. Às
vezes, o silêncio diz mais que um “churrilho” de palavras para expressar os
nosso sentimentos. Um olhar, um gesto, um sorriso, diz mais do que um longo
discurso. O
recurso a longos discursos, a maior parte das vezes, é sinónimo de uma mente
tacanha, com o objetivo de falar e não dizer nada.
Tomemos como exemplo alguns (a maioria) dos políticos da nossa praça.
Se as palavras não “falarem” mais do que o
silêncio, então é preferível não dizer nada.
O ser parco de palavras é geralmente, indicio
de grande sabedoria. Saber ouvir também.
Há dias assim em que o silêncio “fala” mais alto…
Olá!
ResponderEliminarÉ por isso que se diz que a palavra é de prata e o silêncio de ouro!...
Beijinhos
Olga