Há
dias que não deviam existir, não fora consequentemente também não existirmos. Nesses
dias, de facto, não existimos. Simplesmente não vemos, não ouvimos, não
falámos, não comemos… Não se caminha, flutua-se no éter por entre a multidão, quase
invisíveis…Parece até que se não respira.
Mais
ou menos conscientemente, sabe-se o motivo deste estado de espírito. As causas
que o despoletaram é que não são bem claras. Pode ter sido uma palavra,
um olhar furtivo, ou até mesmo um silêncio…
Nesse
instante, nesse preciso instante, toma-se consciência que afinal não somos o
centro do universo…o ser mais importante… Não somos, nunca fomos, nem seremos
tão importantes, tão insubstituíveis como acreditávamos ser. E essa dolorosa tomada
de consciência torna-se quase insuportável.
Há
dias em que a nossa clarividência nos leva a conclusões impertinentes…São
dias negros, dias tristes, duma tristeza sem fim…
Há dias assim...
Há dias assim...
Todos temos dias assim, e muitas das vezes não sabemos a causa (eu acho) mas, com este calorzinho e com tanto tempo livre não é p/ se estar assim...vamos lá a animar...parabéns pelo blog..beijinhos - Esther
ResponderEliminarLembra-te sempre que a vida é feita de momentos...talvez hoje não seja o teu melhor momento, talvez o passado tenha deixado saudades e talvez o futuro te traga tantas incertezas...se as alegrias vieram, elas também se vão...assim como as tristezas. Por isso, se agora parece o fim, amanhã será o recomeço!
ResponderEliminarBj-Cláudia Leal