Não é a primeira vez que dou por mim a falar com as
paredes… da casa de banho enquanto me visto ou dispo. As paredes são as minhas confidentes,
silenciosas, que nunca reclamam, nem aprovam, nem respondem, não reprovam nem aprovam
qualquer atitude, quer tenha razão ou não… Evidentemente que há coisas que não
conto e claro outras há que raramente conto ou então calo por não me atrever a
contar com medo que adivinhem o pensamento. Como já foi dito pelo o poeta, “Nem
às paredes confesso/e até aposto/que não gosto de ninguém…”
E continua, “Podes
morrer, podes chorar/podes sorrir também,/De quem eu gosto/nem às paredes
confesso.”
Claro que me refiro
a ninguém em especial, coisas que “nem às paredes confesso…” nem às da casa de
banho.
Compositores: Ferrer Trindade / Artur Ribeiro
Sem comentários:
Enviar um comentário