Entre uma e outra, identifico mais com a cegonha. Toda
a gente conhece, de uma maneira ou doutra, as fábulas de Esopo, o que muitos
não sabem é quem foi Esopo. O escritor nasceu, na Ásia Menor, supostamente no
século VI a.C. Era um nato contador de histórias, capturado e levado para a
Grécia onde serviu como escravo. Teve um final
de vida trágico, foi condenado à morte por um crime que não cometeu. Os habitantes de Delfos, meteram na mala de Esopo
uma taça sagrada. Ao descobriram o furto, foi condenado e atirado de um rochedo…Realmente,
um fim trágico que ninguém deseja.
Todas as noites, à espera que a minha sopa
arrefeça, de entre as fábulas que conheço seleciono, “a raposa e a cegonha”,
como sempre, em todas as fábulas há um fundo moral e os heróis são invariavelmente
animais, numa fábula, a raposa, com a mania que é esperta, lambeu o prato até
ao fim, perante um prato de sopa, com o
seu longo bico pouca conseguiu comer. É claro que na fábula os recipientes tinham
o feitio inverso…
lição de moral. As fábulas também possuem frequentemente
apenas animais como personagens. A esses animais são atribuídas características
humanas.
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