quinta-feira, 4 de outubro de 2012

AS MÚSICAS DA NOSSA VIDA

Hoje acordei ao som do telemóvel com a obrigação de ir recolher sangue para a análise ao INR, mais propriamente ao TP (tempo de protrombina). Ao som do telemóvel seguiu-se o som daquela música “Tocando em frente”… Há dias em que acordo com uma determinada música que ecoa teimosamente na minha cabeça. E nem sempre é uma daquelas músicas que representam algo (de bom ou mau) nas nossas vidas. Já me tem acontecido acordar ao som do “Quem será o pai da criança” e outras que tais. E o esforço mental a que me obrigo para afastar tais músicas da mente…!
Enquanto me dirijo-me à casa de banho com a urgência de quem quer chegar cedo ao laboratório para não ficar muito tempo à espera da minha vez vai ecoando dentro da minha cabeça a canção “Tocando em frente”. Não que isso me incomodasse e por isso não me dei ao trabalho de a afastar da mente. É uma daquelas canções com uma mensagem positiva. Depois da higiene pessoal, dei inicio à rotina de fazer a barba. É fazer ou desfazer? Bem, isso não interessa.
E lá estava a canção:
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Toda a urgência desapareceu como por encanto. Correr para quê? Toda a vida corri para cumprir horários. Agora que estou reformado nada justifica continuar no mesmo ritmo. Que importância tem se chegar tarde ao laboratório e tiver que esperar a minha vez?! Tenho que me convencer que agora Ando devagar porque já tive pressa...
Que Deus me ajude a levar este sorriso porque já chorei demais”…
Há dias em que as músicas da nossa vida nos tocam das mais variadas formas.
Há dias assim…

3 comentários:

  1. É engraçado pois acordo sempre com uma música na cabeça!
    Essa música acompanha-me todo o dia de forma irritante e, quando dou por mim, estou a cantar não só para dentro como em voz alta.
    Hoje acordei a cantar “Não há estrelas no céu” do Rui Veloso. Tinha um motivo: estive a preparar uma aula de Português ontem à noite para os meus alunos e o texto escolhido foi exatamente esse poema.
    Dá que pensar que a letra de uma canção com tantos anos seja tão atual e seja tanto do gosto das “minhas crianças” de 16 anos no 6.º ano! Como eles ficaram admirados quando lhes disse que quem tinha escrito aquele poema tinha sensivelmente a minha idade!
    Ficou combinado que iríamos estudar mais poemas de músicas de Rui Veloso!
    Obrigada, Carlos Tê!

    Olga


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  2. Já agora, é "fazer a barba"!

    Um abraço

    Olga

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    1. Por acaso já sabia... hehehehehe
      Foi minha intenção alertar para esta dúvida que já surpreendi em alguns amigos meus...
      Mesmo assim obrigado pela dica.

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