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sexta-feira, 26 de junho de 2015

APESAR DE EXPLORADA E EXAURIDA, MERECE RESPEITO

Hoje deu-me para sair em defesa da classe média à qual infelizmente também pertenço. É óbvio que preferiria pertencer à classe dos ricos para a qual até possuo o perfil apropriado mas não quis a sorte que tal acontecesse…
Apesar de explorada, exaurida e desprezada, a classe média merece todo o respeito de governantes, políticos em geral e restante população. Isto porque a classe média é o suporte deste país sem a qual já teríamos entrado em banca rota há muito tempo. É sobre a classe média que incide o grosso das medidas de austeridade na forma tributária. Desde o início da crise de austeridade, Portugal já perdeu uma grande parte da classe média por via da emigração e do empobrecimento devido à enorme carga fiscal que se abateu sobre ela. Deste modo, a sociedade portuguesa é formada maioritariamente pela classe dos (novos) ricos e dos pobres e quer uma, quer outra, em nada contribuem para encher os cofres do Estado. Os ricos porque conseguem contornar as medidas de austeridade e os pobres porque nada têm para tributar e ainda recebem, através do rendimento mínimo e subsídios de desemprego. É legítimo portanto concluir que é sobre aqueles que trabalham por conta de outrem que recai o grosso dos impostos, ou seja, sobre a classe média.
Não resta a menor dúvida de que a classe média é indispensável ao desenvolvimento da economia do país. Se esta abandonar o país ou ficar mais pobre e envelhecida, quem sustentará este país? 
Hoje deu-me para sair em defesa da tão explorada e exaurida classe média.
Há dias assim

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